24.5.09

O CASO VARGINHA - 1996

20 de Janeiro, 1h30 - Em uma fazenda a 10km do centro de Varginha, o casal Eurico Rodrigues de Freitas, de 40 anos, e Oralina Augusta de Freitas, de 37, é acordado pelo ruído do gado assustado que corria de um lado para outro. Ao abrirem a janela, viram uma pequena nave, do tamanho de um microônibus, em forma de um submarino, que sobrevoou lentamente a região, por 40 minutos, a 5 metros do solo. A nave estava apagada e tinha em uma das pontas a estrutura aparentemente avariada, soltando muita fumaça.

A nave lentamente seguiu na direção do Jardim Andere, um bairro de Varginha. A primeira conclusão dos ufólogos, não definitiva, é que essa nave teve uma das pontas danificadas por uma explosão - a qual espalhou pela região grande quantidade de pequenos pedaços de metal -, permaneceu no ar durante algum tempo e depois caiu, próximo ao Jardim Andere, provavelmente machucando parte da tripulação, que se refugiou na pequena floresta do referido bairro. Alguns militares afirmam que a nave foi recuperada e enviada para os Estados Unidos. Tal fato ainda não foi devidamente confirmado e nunca vai ser.

20 de Janeiro, 8h30 - O Corpo de Bombeiros de Varginha recebeu um telefonema anônimo de que havia um animal estranho no Jardim Andere, rêdes, luvas e equipamentos foram preparados e uma viatura se deslocou para o local, com quatro bombeiros, sob a coordenação do major Maciel.
Em frente ao n° 3 da Rua Suécia, no Jardim Andere, há um barranco, logo abaixo uma linha férrea e uma pequena floresta. Nessa rua, havia pelo menos três adultos e três crianças acompanhando a movimentação. Os bombeiros chegaram às 10h30, localizaram o estranho ser e, com o auxílio de uma rede, rapidamente o capturaram. Segundo alguns depoimentos, a estranha criatura estava abobada e não ofereceu nenhuma resistência. Os bombeiros subiram o barranco e encontraram, além da sua própria viatura, uma viatura do Exército. Colocaram a estranha criatura, ainda envolta na rede, numa caixa e foi coberta com uma lona e posta na traseira do caminhão do Exército, sob a guarda de dois soldados.

Esse caminhão rumou para a ESA e a viatura do Corpo de Bombeiros retornou ao quartel. A 100 metros havia alguns pedreiros e serventes, que acompanharam toda a movimentação militar no local. Quando os adultos e as crianças que estavam no local subiram a rua, o pedreiro Henrique José de Souza perguntou-lhes o que os militares estavam fazendo no barranco e eles disseram que capturaram uma estranha criatura. Pelo menos dois militares afirmaram que esse ser foi mantido em cativeiro na ESA, por 24 horas. Depois ele foi colocado em uma jaula e de helicóptero partiu para Brasília. Dali tenha ido para os Estados Unidos em um jato. Tal relato também permanece sem confirmação e também vai continuar sem.

20 de Janeiro, 14h - Uma testemunha civil, que já foi militar, observou no local pelos menos sete militares do Exército, com uniformes típicos do tipo camuflado, armados com fuzil FAL (Fuzil de Artilharia Leve). Eles vinham a pé pela linha de trem e proximidades, fazendo uma espécie de varredura na região, quando entraram na pequena floresta onde, pela manhã, o primeiro ser foi capturado pelos bombeiros. Em certo instante, essa testemunha ouviu três disparos de fuzil FAL, o qual tem um som metálico bem conhecido. Um militar de Campinas disse que uma criatura estava socorrendo outra caída no solo, aparentemente ferida. Talvez essa criatura tenha apresentado sinais de reação contra os militares e acabou sendo atingida no peito pelos três disparos.

Segundo esse militar, uma das criaturas era diferente das demais, com o corpo todo coberto por pêlos pretos. Tais informações ainda estão sob investigação dos ufólogos. A testemunha civil disse ainda que alguns minutos após os três disparos, os militares saíram da mata com dois sacos típicos utilizados pelo Exército. Um deles continha "algo" que se mexia muito, enquanto no outro havia "algo" imóvel. O volume em cada saco era equivalente ao ser capturado pelos bombeiros pela manhã. Se nesses dois sacos havia mais duas estranhas criaturas, uma viva e outra morta, teríamos até agora a captura de três desses seres, dois vivos e um morto. Tais informações por chegarem até nós fragmentadas, não são 100% confiáveis.

20 de Janeiro, 15h30 - Depois do trabalho, as jovens Kátia Andrade Xavier, 22 anos, Liliane Fátima da Silva, 16 anos, e Valquíria Aparecida da Silva, 14 anos, retomavam para casa a pé. Quando estavam atravessando o terreno baldio situado na Rua Benevenuto Braz Vieira, ao lado do n° 76, a três quarteirões do local onde os bombeiros capturaram a primeira criatura, viram algo assustador: um ser de aproximadamente 1,60 metro de altura, magro, pele de cor marrom-escuro brilhante, como se estivesse untado com uma espécie de creme, com varias veias aparentes; tinha duas pernas com enormes pés e dois dedos cada, dois braços com mãos contendo três dedos cada, mais compridos do que os braços dos seres humanos; a cabeça era enorme, com três protuberâncias ósseas, duas de lado e uma no centro da cabeça, sem nenhum pêlo aparente; os olhos eram grandes, vermelho-sangue e saltados para fora, como olhos de sapo.

Os militares que viram os seres capturados, além de confirmarem essa descrição, complementaram-na dizendo que eles tinham apenas dois furos no lugar do nariz, uma boca muito pequena, uma língua preta, fina e comprida, exalavam um forte cheiro de amoníaco por todo o corpo e faziam um zunido pela boca parecido com abelhas. A estranha criatura vista pelas moças estava agachada próxima á parede de uma oficina, no meio de alguns arbustos. No primeiro instante pensaram se tratar de uma estátua, mas quando a criatura girou a cabeça elas viram aqueles enormes olhos vermelhos.

Não era bicho nem gente, era um ser horrível. Saíram correndo, apavoradas, e só pararam em casa. A mãe de Liliane e Valquíria, dona Luíza Helena da Silva, 38 anos, juntamente com os vizinhos, retomou ao local e não mais encontrou a estranha criatura. Ali só havia duas pegadas no solo e um cheiro muito ruim. Possivelmente, com os militares fazendo a varredura na mata, a três quarteirões de distância, uma hora antes, e dando tiros de FAL, a criatura que as três jovens viram certamente sentiu risco de vida e saiu em fuga da mata, escondendo-se pelos arbustos até chegar ao terreno baldio. Liliane disse que a aparência do ser era assustadora.

20 de Janeiro, 17h - Se foi fantástica a captura de estranhas criaturas em Varginha, fantástica também foi a chuva de granizo que caiu na cidade um pouco antes do anoitecer. Nos últimos 25 anos, Varginha não vira chuva igual. Os moradores observaram granizos do tamanho de bolinha de pingue-pongue. Partindo da suposição de que na pequena floresta do Jardim Andere e arredores deve ainda haver mais dessas estranhas criaturas, certamente elas foram atingidas pelos granizos e, de certa forma, se machucaram.

Após a chuva, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o Exército tinham boas desculpas para vasculhar toda a região. Na realidade os militares sabiam que havia mais seres na região, pelo menos mais um aquele que Kátia, Liliane e Valquíria tinham visto por volta das 15h30. E acabou acontecendo mais uma captura, a quarta, agora pela Polícia Militar, às 20h. Esse ser capturado pode ser ou não o mesmo visto pelas três jovens. Da mesma forma que aconteceu na captura da manhã pelos bombeiros, essa criatura também não ofereceu maior resistência. Estava aparentemente abobada, doente ou machucada. A Polícia Militar levou-a inicialmente a um posto de saúde da cidade, onde foi recusada. Em seguida, ela foi levada para o Hospital Regional.

21 de Janeiro, 1h30 - A criatura foi transferida para o Hospital Humanitas, que fica mais próximo da periferia. Muitas pessoas viram a estranha movimentação do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar nos dois hospitais. Provavelmente, a transferência deveu-se ao fato de o Humanitas ser melhor aparelhado e de estar longe do centro da cidade, o que faria com que menos pessoas vissem toda a movimentação militar. No dia seguinte, já no domingo, foram observados carros com militares chegando no Humanitas, com placas de Belo Horizonte, bem como médicos da USP e da Unicamp. Ainda desconhecemos que tipo de tratamento teve ou tiveram o ser ou os seres, uma vez que não sabemos se o ET que levou os três tiros também foi levado ao hospital. Tudo indica que sim. A criatura que entrou com vida no Humanitas acabou morrendo lá dentro. Não sabemos se de morte natural, se estava gravemente ferida, doente, ou ainda - o que seria lamentável - se teria "sido" morta.

22 de Janeiro, 16h - A ESA, com o auxílio de três caminhões Mercedes-Benz tipo 1418, com a carroceria coberta com capota de lona, e vários veículos sem identificação, provavelmente do Serviço de Inteligência (S2), inicia a ação de retirada dos seres do Hospital Humanitas. Foi feita uma série de manobras de despistamento por dentro da cidade, com o auxílio de rádios portáteis de comunicação e telefones celulares um de cada vez, os caminhos encostaram de ré na porta lateral do Humanitas. Nesse local havia mais de 15 pessoas, entre médicos, enfermeiros e militares do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.

Uma caixa especial reforçada, uma espécie de caixão de defunto, em cima de dois cavaletes, recebeu o corpo do ser. A tampa foi colocada na caixa e devidamente lacrada. Depois foi todinha enrolada com plásticos pretos e instalada no caminhão, devidamente amarrada. A lona traseira do caminhão foi instalada e suas janelas laterais de plástico, também foram fechadas, de maneira que não se podia ver absolutamente nada dentro do veículo. Quando esses caminhões retomaram à ESA, foram vistos pelo dr. Marcos A. Carvalho Mina, médico-veterinário do Zoológico de Varginha.

23 de Janeiro, 4h - Um comboio todo especial sai da ESA com destino a Campinas. Uma Kombi na frente, os três caminhões em fila e atrás vários outros automóveis sem identificação. Por volta das 9 horas chegaram na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas. Posteriormente, os seres foram levados para a Unicamp e entregues ao conhecido legista Fortunato Badan Palhares, que, juntamente com o dr. Konradin Metz (ou Merve ou Nesve) e uma equipe especial de civis e militares, iniciou as autópsias e estudos científicos nos seres. Funcionários do laboratório onde trabalha o dr.Badan estranharam o fato de que, na chegada dos seres a esse local, foi pedido para todos se retirarem, fato nunca acorrido antes.

Pelo menos três militares afirmaram que um dos seres foi levado para um laboratório secreto, subterrâneo, do Hospital das Clínicas, na Unicamp. Eles informaram também que existe outro laboratório secreto subterrâneo embaixo do prédio da Faculdade de Biologia. O outro ser teria sido levado a uma das geladeiras do IML (Instituto Médico Legal), situado no necrotério do cemitério dos Amarais. Vários militares disseram que nunca tinham visto esse local tão bem guardado como nos meses de fevereiro, março e abril de 1996. Também a quantidade de militares vistos nesse período circulando pela Unicamp foi assustadora.

Todas essas operações de captura, transporte para os hospitais, para a ESA e Campinas foram coordenadas pelo tenente-coronel Olímpio Wanderley dos Santos, pelo capitão Ramires, pelo tenente Tibério da PE (Polícia do Exército) e pelo sargento Pedrosa. O comboio foi dirigido pelo cabo Vassalo, soldado Cirilo e soldado de Melo. Todos esses militares são da ESA. Um militar nos informou que em um dos caminhões estavam milhares de pequenos fragmentos metálicos desconhecidos. Provavelmente, tais fragmentos são oriundos daquela nave avistada pelo casal Eurico e Oralina, aparentemente danificada.

Conseqüentemente, nesse grande quebra-cabeça, concluí-se que os três caminhões que foram para Campinas estavam carregando no primeiro um ser monto, no segundo um outro ser morto e no terceiro os fragmentos metálicos. Alguns militares disseram que os fragmentos metálicos, de origem desconhecida, foram levados para o Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA), em São José dos Campos (SP), onde estão sendo analisados por militares brasileiros e norte-americanos, dentro de um outro laboratório secreto subterrâneo ali existente. Até há pouco tempo, a existência desses laboratórios militares secretos era desconhecida apesar de não estarem ainda devidamente confirmado.

23 de Janeiro - Um avião Búfalo sai da Base Aérea de Canoa (RS). Em seu interior havia três contêineres, uma caixa e vários militares. No primeiro contêiner havia os geradores, no segundo o equipamento de recepção e computadores e no terceiro uma pequena oficina portátil. Na caixa havia a antena desmontada. Em outras palavras, um sofisticado radar portátil. O avião seguiu para o sul de Minas. Esse radar deve ter sido instalado em alguma cidade próxima a Varginha. Nesse período, havia muita naves alienígenas sobrevoando a região.

Militares da ESA informaram que certa noite ficaram preocupados com a hipótese de uma retaliação por parte dos seres extraterrestres. Nesse período, vários militares da Força Aérea e do Exército dos Estados Unidos chegaram à ESA em helicópteros. Uma área da ESA foi interditada. Agentes do Serviço de Inteligência (S2) de vários pontos do País foram enviados para a ESA. Moradores do local, de muitos anos, nunca viram tanta movimentação na Escola de Sargentos. Os militares que participaram da operação ainda hoje estão sendo vigiados e seguidos pelos S2.
26 de Janeiro - Vários militares que atuam dentro da Nasa chegam á Unicamp, alegando que iriam selecionar cientistas brasileiros para participar de futuras missões espaciais com os norte-americanos. Provavelmente, são militares que conhecem profundamente todos os detalhes sobre discos voadores e seres extraterrestres. Militares informaram que esses militares norte-americanos estão trabalhando em conjunto com os colegas brasileiros dentro do laboratório subterrâneo.

1° de Março - O secretário de Estado americano, Warren Christopher, assina com o ministro das Relações Exteriores Brasileiros, Luiz Felipe Lampreia, o "Acordo de Cooperação para o Uso Pacífico do Espaço Exterior". Fica a pergunta no ar: teria algo a ver como Caso Varginha?

2 de Março - O administrador-geral da Nasa (a agência espacial dos Estados Unidos), Daniel Goldin, visitou as instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e assinou acordos de cooperação espacial entre as duas entidades. Já houve acordos assim no passado, mas é a primeira vez que o principal dirigente da Nasa vem ao País conhecer o aparato científico nacional.

Pessoas que estão acompanhando o Caso Varginha, civis e militares, acreditam que a presença de Daniel Goldin e de Warren Christopher no Brasil envolve acordos em relação dos seres capturados em Varginha. Seria também uma forma de "justificar" a presença de militares que atuam dentro da Nasa na Unicamp.

21 de Abril, 21h - Dentro do Zoológico de Varginha há um restaurante de nome Paiqueré, o qual é alugado para terceiros. Nessa noite estavam comemorando um aniversário Dona Terezinha Gallo Clepf, 67 anos, esposa do Sr. Marcos Clepf, ex-vereador da cidade, foi à varanda para fumar um cigarro. O local estava totalmente escuro. Ao olhar para o lado esquerdo, a 4 metros de distância, ela viu um ser exatamente igual ao descrito pelas jovens e pelos militares, sendo que este tinha na cabeça uma espécie de capacete amarelo.

Dona Terezinha disse ter a impressão de que os enormes olhos vermelhos do ser emitiam uma espécie de luminescência, o que permitiu ver muito bem a sua face. O ser estava de pé, atrás da grade que circunda a varanda. Por estar escuro, ela não viu maiores detalhes do corpo. Durante alguns minutos, dona Terezinha ficou estática olhando para a estranha criatura e vice-versa. Em nenhum instante a criatura se movimentou ou emitiu ruído. Assustada, a mulher entrou no restaurante e ficou calada, ainda sob o impacto emocional da visão.

Logo depois, retomou à varanda, e a tal criatura ainda estava lá. Desesperada, ela entrou, puxou o marido pelo braço e tratou de sair do local rapidamente. O Sr. Marcos, vendo o nervosismo da esposa, levou-a para casa. Somente no carro é que ela contou o que vira. Ainda hoje dona Terezinha se intranqüiliza quando pensa no que viu. Coincidência ou não, naquele período, em 12 dias, morreram misteriosamente cinco animais na região: dois veados, uma anta, uma arara azul e uma jaguatirica.
29 de Abril, 22h - Luiza Helena da Silva, mãe de Liliane e de Valquíria, recebe a visita de quatro elementos que não se identificaram - dois jovens e dois homens mais velhos, vestidos de temo preto e gravata. Depois de ouvirem as meninas, eles disseram que eram a "mina de ouro" delas. Em uma grande tentativa de suborno, ofereceram a elas o dinheiro suficiente para realizarem os seus sonhos, em (roca de uma gravação de um vídeo onde Liliane e Valquíria iriam dizer que não viram nenhuma criatura estranha e que tudo aquilo foi apenas uma brincadeira. Não sabemos se esses quatro elementos eram militares, fanáticos religiosos ou ainda alguém "testando" as garotas.

8 de Maio, 11h - O general de brigada Sérgio Pedro Coelho Lima, comandante da ESA, reuniu a imprensa e leu uma nota de esclarecimento, informando que nenhum elemento ou material da Escola de Sargentos das Armas teve qualquer ligação com os fatos aludidos. Ao terminar, o repórter da EPTV perguntou onde estavam os outros militares citados. Ele respondeu: "Trabalhando, em prol do Exército e em prol da nação". "O Sr. tem como provar?" "Não temos que provar nada e o que eu tinha a falar foi lido nesta nota", respondeu o general Lima, após o que virou as costas e saiu, deixando os repórteres convencidos de que realmente algo acontecera em Varginha.

29 de Maio - Em quase total sigilo, pela primeira vez na historia do Brasil, um ministro de Estado se reúne com o Alto Comando fora de uma capital. Um fato histórico. O ministro do Exército, Zenildo Zoroastro de Lucena, juntamente com 29 generais, incluindo o chefe do Estado Maior, general Délio de Assis Monteiro, o comandante militar do Sudeste, general Paulo Neves de Aquino, os chefes de diretoria e departamentos e os oito comandantes militares de área se reuniram em Campinas para uma pauta que poderia tranqüilamente ser cumprida por militares de menor escalão.

Visitaram a Escola Preparatória de Cadetes do Exército para avaliar o projeto ESPCEX 2000, que visa á informatização da educação e á criação de um ambiente de ensino moderno para os cadetes, bem como à implantação do sistema de monitoramento por satélite. Depois visitaram o 28° Batalhão de Infantaria Blindado (BIB) para avaliar os 16 computadores já adquiridos de um total de 26, que visam gerar procedimentos administrativos e preparo de soldados. Daí, foram para a Embrapa conhecer o sistema de informação geográfica.

No dia seguinte, foram para Pirassununga, no 2° Regimento de Carros de Combate, uma unidade da 11a Brigada de Infantaria Blindada, a fim de acompanhar as obras que estão sendo realizadas para o recebimento de 40 carros alemães de combate Leopardo, adquiridos recentemente. Segundo militares de diversos lugares do Estado de São Paulo, inclusive do Litoral, nos dias que antecederam a visita do ministro foram realizadas diversas reuniões em Campinas, Pirassununga, Bragança Paulista e provavelmente também em outros Estados, envolvendo militares do alto escalão.
Ao longo de muita busca, consegui encontrá-las e pegar seu depoimento. Eram duas irmãs cuja mãe, dona Luísa, recebeu-me um pouco desconfiada. Identifiquei-me como ufólogo e advogado, e expliquei meu interesse pela situação. Ela pareceu, então, dar um voto de confiança ao meu trabalho, deixando que as filhas me contassem tudo.

Fiquei extremamente impressionado com o que as garotas disseram, principalmente a maior delas, Liliane, de 16 anos. Ao contar o que aconteceu, não agüentou e começou a chorar. A irmã mais nova, por sua vez, permaneceu introvertida cabisbaixa e constrangida, respondendo estritamente ao que eu perguntava. Solicitei a elas que me apresentassem a terceira testemunha: sua amiga Kátia, de 22 anos, que ao me encontrar também chorava.

Pedi às três que me levassem ao local onde tudo tinha acontecido. Era um terreno baldio no alto de um morro, onde elas reconstituíram o caminho que faziam de volta para casa. Disseram-me que, ao passar por ali, tinham intenção de cortar caminho, pegando uma trilha. Quando estavam no meio dessa trilha, viram um estranho ser abaixado, que a princípio parecia uma estátua. Para Valquíria, a mais nova "aquilo tinha a aparência de um coração de boi gigante ".

Kátia e Liliane foram as únicas que se aproximaram mais para observar melhor o ser, a uns 6 ou 7 metros de distância. Foi aí que perceberam que se tratava de algo fora do comum, quando voltaram para o asfalto e foram embora correndo. Ao chegarem em casa, segundo a mãe, estavam totalmente abaladas, chorando, tremendo e visivelmente apavoradas.

Após ouvir tudo de suas filhas, Luísa voltou ao local para ver se encontrava algum vestígio, mas não encontrou nada, apenas uma marca redonda no chão. Contudo, é questionável que aquela marca tenha sido feita pelo ser, pois o solo estava muito seco, o terreno era muito duro e com pouca vegetação. Luísa também sentiu um cheiro estranho, muito forte e impossível de se comparar com qualquer outra coisa. Nos dias seguintes, continuei conversando com elas e pedi que repetissem várias vezes o que tinham visto.



UM EXTRATERRESTRE NO HOSPITAL

Esse procedimento é comum em pesquisas, pois ajuda a detectar contradições nos depoimentos. O abalo psicológico delas era muito visível, de forma que não pareciam mentir de maneira alguma. Enquanto isso, os boatos corriam, aumentavam e ganhavam corpo em Varginha. A cidade inteira começou a comentar a história. Continuei as investigações, partindo da premissa de que a criatura havia sido capturada e levada para um hospital. No Hospital Regional, como era de se esperar, o diretor negou tudo de forma bastante convincente.

Em Varginha existem três hospitais, porém os boatos convergiam somente para o Regional. Não era possível ter certeza de nada, principalmente sobre qual dos hospitais estaria envolvido com o fato.

Tudo estava obscuro, até que consegui conversar com uma enfermeira do Regional (que, por questão de segurança, não pode ter seu nome revelado). Ela relutou muito em me receber e conversar comigo até que, finalmente, aceitou uma entrevista e revelou que, no domingo, 21 de janeiro, uma estranha movimentação havia ocorrido no Hospital Regional. O fato envolveu médicos vindos de fora de Varginha, Polícia Militar e viaturas do Exército. Porém não falou nada de corpo de bombeiros.


Não se sabia o porquê daquela movimentação anormal no hospital e tudo parecia estar guardado a sete chaves. Uma das alas, segundo nossa informante, foi interditada por algumas horas, de forma que funcionários, pacientes e visitantes não podiam entrar.

Ela também disse que na segunda-feira, 22 de janeiro, foi chamada, juntamente com outros funcionários, para uma reunião na sala do diretor do hospital. Segundo seu depoimento, o diretor disse que toda a movimentação deveria ser ignorada, pois se tratava de um treinamento para médicos e militares. Na reunião, ainda foi ressaltado que era assunto interno do hospital, portanto, deveria ser mantido em sigilo.

Segundo essa testemunha, a reunião culminou com a seguinte frase do diretor: " Aqui em Varginha tem um pessoal que gosta muito de mexer com coisas bacanas, assim, sobrenaturais, estranhas... É provável que esse pessoal procure vocês, principalmente aquele advogado, o Ubirajara. Para essas pessoas, vocês devem negar tudo. Neguem mesmo".

Mais tarde, conversei com uma ex-aluna minha, que disse ter ido à portaria do hospital no domingo, por volta das 22h30, juntamente com uma amiga. Ela perguntou ao recepcionista se era verdade o boato de que o hospital havia recebido um "monstrinho".

O funcionário confirmou, dizendo que o ser não estava mais lá, pois tinha sido removido para outro hospital da cidade, o Humanitas (foto à esquerda). Então, as moças seguiram para lá e foram atendidas por uma enfermeira que lhe respondeu da seguinte forma: "não podem entrar aqui para ver aquilo e, mesmo que pudessem, eu aconselharia... vocês não iriam gostar de ver".

Na mesma época, algumas testemunhas paralelas, que moram na região do Humanitas, disseram ter visto movimentação de tropas no portão lateral. Isso era tudo o que eu sabia até então. Era preciso ter mais evidências. Foi então que procurei o setor militar, primeiramente o comandante Maurício, da Polícia Militar. Ao encontrá-lo, identifiquei-me e expus a situação.

Perguntei a ele se já estava informado dos boatos de que a PM estaria envolvida no caso da captura. A resposta do comandante foi negativa.


Ele, então, ofereceu-se para checar as informações e verificou que não havia nenhum registro de tal ocorrência. Ainda sim, pediu para que nos comunicássemos com ele novamente, pois talvez encontrasse alguma informação. No dia seguinte como estava combinado, telefonei para o comandante Maurício, mas ele já não atendia o telefone.

Fiz aproximadamente uns 50 telefonemas para o quartel, mas não fui atendido. Foi aí que comecei a sentir que algo estava errado. Estavam escondendo alguma coisa.
Um amigo meu conseguiu falar com uma policial que esteve de plantão no sábado, 20 de janeiro, para receber as chamadas de emergência através no número de telefone 190. Ela revelou que recebeu algumas chamadas:

"Realmente, algumas pessoas ligaram para cá dizendo que viram um tal monstrinho, mas achamos que era trote e não demos atenção ". Ora, só por isso já podemos perceber uma contradição, pois se o comandante disse que não recebeu chamado nenhum, a policial não poderia ter recebido esses telefonemas...

Após reunirmos todas as nossas informações sobre o caso, conseguimos os nomes dos militares que estão diretamente envolvidos no caso: tenente-coronel Olímpio Vanderlei, capitão Ramires, tenente Tibério (da Polícia do Exército) e sargento Pedrosa. Sabemos também o nome dos três motoristas: cabo Vassalo, soldado Cirilo e soldado De Mello.

Eles se encontraram com um tenente S-2, que chegou num Fusca bege e parou ao lado do supermercado Paes Mendonça. Esse tenente mandou cada um dos militares, de Fusca ao Hospital Humanitas, onde fizeram algum tipo de operação secreta. Nesse dia 22 de janeiro, eles andaram calmamente pela cidade, passando mais de uma vez em frente ao Hospital Regional.


O comboio seguiu para o Hospital Humanitas, onde receberia uma misteriosa carga. Chegando lá, havia uma caixa de madeira presa sobre dois cavaletes e um dos agentes S-2 portava uma filmadora a tiracolo. Os outros militares receberam ordens para retirar suas jaquetas e foram proibidos de utilizar gravadores, filmadoras ou máquinas fotográficas. Nessa ocasião, foram vistos no pátio do hospital viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros com seis homens, dois militares do serviço secreto do Exército e alguns médicos.


Uma criatura morta foi colocada dentro da caixa, que foi fechada com uma lona plástica e colocada dentro do caminhão. A cobertura da carroceria teve partes reforçadas para que ninguém visse o que havia dentro. Nessa época, principalmente no dia 22 de janeiro, a cidade inteira estava comentando o estranho movimento de caminhões da ESA. Era impossível não notar aquilo... todos comentavam e os boatos aumentavam. O trajeto do comboio até Três Corações foi muito fácil. Ao chegarem à cidade, já havia homens da Polícia Militar esperando e segurando o trânsito. Ao que parece, os motoristas envolvidos não sabiam o que estavam transportando. Alguns militares disseram que tratava de um homem queimado, um suicida, ou qualquer coisa assim. Também disse que a criatura tinha um terrível mau cheiro.

Pelo fato de terem sido três os caminhões envolvidos, supomos que, talvez, também sejam três criaturas. Mas isso não pode ser afirmado com segurança pois ainda faltam provas e depoimentos. Assim, é quase impossível afirmar qualquer coisa sobre isso. Ao chegarem à ESA, o comboio fez rapidamente as manobras de estacionamento dos veículos. Às 04h da manhã, o mesmo comboio seguiu para Campinas, onde - segundo nossos informantes - a criatura foi submetida a uma necropsia. Nessa oportunidade, houve uma reunião com alguns oficiais, em que se enfatizou que toda essa operação havia sido secreta, sigilosa e que, embora o Exército continuasse sem saber do que se tratava, tudo deveria permanecer em silêncio.


Os soldados então chegaram a Campinas de manhã, garantindo a seus superiores a manutenção do sigilo. Mesmo porque, se isso não ocorresse, com certeza sofreriam muitas represálias. Até um jipe Engesa, modelo de guerra, fez parte do comboio, entre outros caminhões militares. Não sabemos ainda para qual unidade militar foram designados em Campinas. Ao chegarem ao seu destino, viram a caixa tomar outro rumo ainda desconhecido.

A partir desse momento, passamos a conectar os fatos e chegamos à conclusão de que eles tinham levado a criatura para Campinas com o objetivo de colocá-la nas mãos de um profissional da Unicamp. Segundo nossa investigação, esse profissional é um dos legistas mais respeitados do país e reconhecido internacionalmente.

Tivemos acesso à esta informação através de um cientista da mesma instituição, que precisa permanecer anônimo. Assim, tornou-se evidente que a criatura passou por lá, tanto que esse cientista aproveitou e veio para Varginha, onde fez coleta de amostras de solo e vegetação do local onde foi avistado o ser. O material está guardado, esperando uma oportunidade para ser analisado. Não há mais dúvidas, portanto, de que a Unicamp está envolvida no caso.

Nosso cientista conversou com alguns professores, pessoas muito próximas que freqüentam sua casa, e soube que há ordens do governo para que ninguém fale nada. Pelo que se sabe, o reitor da instituição também está orientado para manter o sigilo da operação.

As fontes, que são muito seguras, afirmam que o autor da primeira necropsia da criatura foi mesmo o médico legista Badan Palhares, responsável por necropsias importantes, como a de Joseph Mengheli e dos corpos de presos políticos enterrados no cemitério de Perus, em São Paulo. Quanto ao número de seres capturados, ainda é algo obscuro.

Fazendo apenas uma análise das probabilidades, podemos dizer que são pelo menos dois: o primeiro foi capturado às 10h da manhã pelos militares e o segundo foi visto pelas três meninas às 15h30. Quem esteve envolvido na operação de retirada da(s) criatura(s) do Hospital Humanitas diz que é pequena a possibilidade de serem três. Para uma das testemunhas militares, os três caminhões estavam ali para despistar qualquer desconfiança, de forma que nem mesmo os militares soubessem o que estavam fazendo...

Nós já sabemos como foi capturada a primeira criatura, às 10h30 da manhã, envolvendo Polícia, Exército e Bombeiros. Mas e a segunda? Como aconteceu sua captura? Pelo que revelaram as testemunhas, ocorreu por volta das 20h do sábado e estiveram envolvidos o serviço secreto da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Esta captura foi muito mais discreta do que a primeira, pois os militares foram para o local todos à paisana e em carros civis.

A criatura estava num terreno, próximo a um bosque, onde os militares se espalharam e fizeram a captura secretamente. Essa informação veio de uma pessoa conhecida na cidade, uma senhora da sociedade varginhense, que ouviu falar que um soldado da polícia havia capturado a criatura. Este ser teria passado por um posto médico próximo ao local da captura e o médico de plantão aconselhou que fosse levado para o hospital.

LABORATÓRIOS DE ACESSO RESTRITO

Até o presente momento temos evidências da existência de 4 laboratórios, de acesso restrito e uso militar, sendo 2 na Unicamp e 2 no CTA. Os 4 laboratórios são de subsolo. Poucos civis entram nesses laboratórios, somente aqueles que possuem a devida credencial podem fazê-lo.

Os 2 laboratórios do CTA (Centro Técnico da Aeronáutica) ficam na rodovia dos Tamoios, um no Km 6 e o outro no Km 12, que talvez tenham recebidos os estranhos metais recuperados da queda da nave espacial.

Os laboratórios da Unicamp se localizam um no Instituto de Biologia e o outro no Hospital das Clínicas. Segundo as testemunhas, que não querem se identificar para a imprensa, estes laboratórios receberam os corpos das estranhas criaturas capturadas em Varginha.

Uma testemunha afirma que uma importante pessoa no setor de pesquisas a levou no laboratório de acesso restrito no subsolo do Instituto de Biologia, na Unicamp. A testemunha descreveu o laboratório como hexagonal e de paredes metálicas.

Uma funcionária que trabalha com o Dr. Badan Palhares disse que um dos corpos chegou no Hospital das Clínicas em uma caixa metálica contendo furos, transportada por 2 militares. Foram até uma sala com um corredor com várias portas. Em uma das portas a funcionária e os 2 militares foram barrados, foi pedido para a caixa ser colocada no chão e tiveram de voltar. A caixa foi removida para o subsolo por militares que já estavam instalados por lá.

Uma outra pessoa amiga do Dr. Badan informou que o próprio Dr. Badan disse "na hora em que abrirem as portas, quero ver quem consiga ficar 1 minuto frente a frente com essa criatura" se referindo a criatura viva, que tem um aspecto horroroso e forte cheiro de amoníaco. Agora no fim do ano o Dr. Badan fez uma palestra em uma faculdade de Direito em Campinas, no final, um aluno indagou-o se era verdade que ele havia autopsiado as criaturas capturadas em Varginha, no que ele respondeu:

"se você me fizer esta pergunta daqui alguns anos, talvez eu possa lhe responder com mais liberdade."

Um funcionário do cemitério dos Amarais, em Campinas, informou que um dos corpos das estranhas criaturas ficou guardado e fortemente vigiado por militares, em uma das geladeiras do IML, anexo a esse cemitério, de fevereiro a abril de 96. Outro fato curioso foi que depois que passamos a divulgar a existência de um laboratório de subsolo, de acesso restrito, no Hospital das Clínicas, na Unicamp, rapidamente mandaram recolher todas as cópias heliográficas dos desenhos dos projetos das estruturas desse hospital. Muito estranho...

Varginha ficou conhecida internacionalmente pelo fato de ter sido “palco” de uma das mais intrigantes histórias da ufologia mundial. O aparecimento de um ser extraterrestre - visto por três garotas, presenciado por policiais e estudado por ufólogos - só não ficou comprovado porque existe interesse, por parte não se sabe de quem, de que a história seja acobertada.

O site da Prefeitura transcreve os depoimentos do principal estudioso do caso ET de Varginha, Ubirajara Franco Rodrigues, advogado e ufólogo varginhense, que tem se dedicado à pesquisa do fato desde seu acontecimento. A seguir, a versão do Ministério da Justiça, através da Delegacia de Polícia Federal de Varginha, sobre o caso.

(Estela Torres – Assessora de Comunicação da Prefeitura)
ET de Varginha (por Ubirajara Franco Rodrigues)

Varginha-MG transformou-se na capital brasileira da ufologia desde que o relato da visão de uma criatura estranha por três garotas ultrapassou suas montanhas e correu mundo. Elas garantem que atravessavam um terreno baldio às 15h30 do sábado 20 de janeiro de 1996 quando, a sete metros de distância, viram um ser marrom-escuro de pele viscosa. Estava agachado, com os braços compridos entre as pernas.
Assustadas com a figura, que tinha olhos vermelhos e três protuberâncias na cabeça, as garotas saíram em disparada. O mais extraordinário contato já relatado no Brasil ganhou projeção ao ser associado a outros testemunhos e até a mortes misteriosas.
Menos de um mês após o incidente, o policial militar Marco Eli Chereze, então com 23 anos, teve uma infecção generalizada sem causa aparente. "Ele deve ter se infectado ao tocar na criatura", supõe sua irmã mais velha, Marta. Integrante da P-2, o serviço de inteligência da Polícia Militar, Chereze é apontado pelos ufólogos que investigam o caso como vítima de uma complexa operação militar que culminou na captura de dois extraterrestres. Às 10h30 do dia 20, no mesmo bairro citado pelas garotas, quatro homens do Corpo de Bombeiros teriam capturado a primeira criatura. Os ufólogos não sabem precisar as condições do resgate da segunda. Sustentam, no entanto, que ambas foram examinadas em hospitais de Varginha antes de serem transferidas, na tarde do dia seguinte, para uma unidade do Exército, a Escola de Sargento das Armas, no município vizinho de Três Corações.
Dois dias depois, teriam sido levadas em comboio militar para novos exames na Universidade de Campinas, no interior paulista. Desde então, todas as informações foram abafadas e arrastadas ao esquecimento.
Diário do Caso
20.01.96 - 01:00h - O casal de trabalhadores rurais, Oralina Augusta e Eurico de Freitas acordam com o gado correndo de um lado para outro. Na sua fazenda, que fica a 10 Km da cidade, avistam pela janela um objeto cinza com formato de submarino, do tamanho de um micro-ônibus sobrevoando o pasto. O OVNI não faz barulho e solta uma fumaça branca. O fenômeno durou 40 minutos.
20.01.96 - 08:00h - O Corpo de Bombeiros de Varginha é acionado para capturar um animal.
20.01.96 - por volta das 10:00h - Crianças atiram pedras no "bicho". Três adultos observam no local a operação de localização e captura iniciada pelos Bombeiros, em um barranco na Rua Suécia, em frente ao n. 03, no Jardim Andere. À 150 metros o ajudante de pedreiro Henrique José de Souza vê quatro Bombeiros.
20.01.96 - Entre 10:30 e 11:00h - Bombeiros sobem o barranco com o ET na rede, colocam dentro de uma caixa e cobrem com lona. O caminhão do Exército chega no local. A caixa é colocada dentro do caminhão do Exército e parte com destino a ESA, em Três Corações-MG. Os Bombeiros retornam ao quartel de Varginha. O Major Maciel do Corpo de Bombeiros coordenou a operação.
20.01.96 - Por volta das 13:30h - Dez civis observaram uma operação envolvendo sete militares do Exército, no local da primeira captura. Em certo momento, escutaram três disparos, identificados por uma das testemunhas, que já foi militar, como sendo de um FAL (Fuzil Automático Leve, arma característica do Exército Brasileiro). Depois soldados sobem o barranco com dois sacos de campanha cheios. O conteúdo de um dos sacos estava se movimentando, enquanto o do outro , permanecia imóvel.
20.01.96 - 15:30h - As jovens Kátia, Liliane e Valquíria vêem o segundo ET, na Rua Benevenuto Brás Vieira, ao lado do n. 76. Elas saem correndo apavoradas e gritando. A mãe e vizinhos acodem as meninas.
20.01.96 - 16:10h - A mãe das meninas, Sra. Luíza retorna ao local e vê duas pegadas e sente um cheiro estranho.
20.01.96 - 18:00h - Chuva de granizo.
20.01.96 - 23:00h - Polícia Militar captura o segundo ET e o leva para uma Clínica Particular. Médico recusa. ET é levado para o Hospital Regional.
21.01.96 - 02:00h - Após ter sido examinada por médicos e sob vigilância militar, o ET é transferido para o Hospital Humanitas.
22.01.96 - 09:00h - Primeira mobilização do Exército para transferir o ET morto para a ESA. Operação sem sucesso.
22.01.96 - Entre 15:00h e 18:00h - Comboio do Exército consegue retirar o ET do Hospital e leva o mesmo para a ESA.
23.01.96 - 04:00h - Exército leva ET morto para a Escola Preparatória de Cadetes, em Campinas-SP. Mais tarde o ET é transferido para a UNICAMP.
24.01.96 - Manhã - Os caminhões do Comboio voltam vazios para Três Corações. Fortunato Badan Palhares inicia autópsia de ETs.
Março de 1996 - Noite - Um militar do Exército, em um campo de treinamento de tiro, de nome Atalaia, na ESA, dispara contra um ser de características idênticas a criatura vista pelas meninas. Aparentemente o militar erra os disparos e o ser desaparece na noite.
21.04.96 - Noite - Terezinha Gallo Clepf saiu para fumar na varanda de um restaurante, localizado no Jardim Zoológico de Varginha, onde estava sendo comemorado um aniversário. Ela garante ter visto atrás de uma mureta de grade, a cabeça de uma criatura idêntica a descrita três meses antes pelas meninas, no Jardim Andere. A única diferença é que a criatura tinha um capacete no lugar das protuberâncias na cabeça.
Abril de 1996 - Cinco animais aparecem misteriosamente mortos no Zoológico da cidade de Varginha, próximo ao local do avistamento da criatura pela Sra. Terezinha. A diretora do zoológico, Sra. Leila, solicitou ao veterinário, Dr.Marcos, que retirasse as vísceras dos animais para analisar em Belo Horizonte. O resultado das análises das vísceras da Arara, da Jaguatirica e dos dois veados não apontaram a causa mortis, o que é estranhíssimo. Já a análise das vísceras da Anta apontou uma intoxicação por substância cáustica. Seria talvez uma contaminação extraterrestre?
29.04.96 - 22:05h - Acontece uma tentativa de suborno. Quatro homens vestidos com terno, visitaram a casa das meninas e ofereceram dinheiro. Em troca queriam que as meninas passassem a negar que tinham visto o ser no dia 20.01.96. A Sra. Luíza denunciou posteriormente à Imprensa esta investida.
04.05.96 - Todo o dia - Aconteceu uma importante reunião de ufólogos e representantes da mídia impressa e televisiva em Varginha-MG. Estavam presentes 48 pessoas e o ufólogo Vitório Pacaccini, nomeado pelos pesquisadores falou para a Imprensa sobre a operação de tranporte do ET do Hospital Humanitas para a ESA, inclusive revelando os nomes dos envolvidos, que são: Coronel Olímpio Wanderley, Tenente Tibério, Capitão Ramirez, Sargento Pedrosa, Cabo Vassalo, Soldado Mello, Soldado Cirillo.
Nesta reunião foi compilado o manifesto sobre o caso que foi distribuído a Imprensa.
11.05.96 - Todo o dia - O professor de Psiquiatria da Harvard Medical School, John Mack, dos EUA, que pesquisa encontros humanos com alienígenas, esteve em Varginha, analisando clinicamente as testemunhas que viram o ET. Sua conclusão é de que elas estão traumatizadas e de fato viveram uma experiência real.
Maio de 1996 - Testemunhos militares dizem que o OVNI foi captado por radares brasileiros e norte-americanos. Um outro militar afirma que viu destroços em caminhões do exército. Reuniões são feitas com a presença do Ministro do Exército e 25 generais em Campinas-SP. Um fato histórico, foi a primeira vez que um Ministro de Estado, juntamente com o Alto Comando, se reuniu fora de uma capital brasileira. Dizem que houve até brigas de quem iria participar da comitiva. Todos queriam ver as estranhas criaturas.
Características do ET de Varginha
-Cabeça grande e careca;
-Olhos grandes, vermelhos e sem pupila.
-Língua preta, estreita e comprida
-Três pequenas saliências na cabeça parecidas com chifres, um no meio e dois ao lado.
-Pele marron e escura, coberta por uma oleosidade brilhante
-Veias salientes e vermelhas no rosto, ombro e braços.
-Três dedos nas mãos e pés grandes com dois dedos e sem unhas
-Aproximadamente 1.60m de altura
-Produzia um som parecido com zumbido de abelha
O Caso Varginha, cujo ápice deu-se em 20 de Janeiro de 1996, mas com eventos desenrolando-se desde uma semana antes, é atualmente considerado o segundo em importância na história da Ufologia. A partir de comentários de que três garotas haviam avistado uma criatura incomum, ao lado de uma oficina mecânica na Rua Benevenuto Braz Vieira, ao final do bairro Jardim Andere, em Varginha, ufólogos brasileiros e do exterior desenvolveram uma série de investigações que culminaram na descoberta de um complexo enredo, de que até hoje só conseguiram obter alguns fatos principais. Em resumo, por volta do dia 13 de Janeiro de 1996 o sistema de rastreamento por satélites dos Estados Unidos detectara uma movimentação concentrada de OVNIs na região do Sul de Minas, com epicentro no Município de Varginha e teria alertado as Forças Armadas Brasileiras. A Unidade militar mais próxima, a respeitada Escola de Sargentos das Armas, em Três Corações, foi comunicada e a partir dela o Quartel da Polícia Militar e a Companhia do Corpo de Bombeiros de Varginha.
No dia 20, por volta de 8:30 hs, telefonemas de populares concitaram o Quartel a determinar que o Corpo de Bombeiros comparecesse a uma quadra abaixo da Rua em que, à tarde, por volta de três e meia, as garotas presenciariam o "bicho" que descrevem. Após cerca de duas horas de buscas, em meio ao pasto que divide o Jardim Andere do Jardim Santana, quatro Bombeiros localizaram a "criatura" de que não se conhece registro ou classificação nos anais de biologia ou de zoologia. Pois que se tratava de algo que possuía cabeça, tronco e membros, portanto um ser antropomórfico, mas de feições e compleição estranha. Uma rede de couro foi atirada sobre o ser, que não ofereceu resistência e emitia um ruído semelhante ao "zumbido de abelha".
Àquela altura, um caminhão de transporte de tropas, da ESA, já se encontrava no local e dentro dele o ser foi colocado, em uma caixa de madeira coberta com tecido. O caminhão tomou o rumo de Três Corações. No mesmo dia uma chuva torrencial, que causou danos em residências e deslocou árvores centenárias de praças e ruas, antecipou um segundo achado, desta vez por dois soldados "P-2", do serviço de investigações da PM. Pouco acima do sítio da primeira captura, uma segunda criatura idêntica, de pele marrom-escuro, olhos vermelhos sem íris, córneas ou pálpebras, verticalmente saltados da caixa craniana, grossas veias proeminentes pelas espáduas, com pequenos orifícios em lugar de nariz e ouvidos, com boca delgada e minúscula, foi apanhada. O ser caracterizava-se por três protuberâncias ósseas no crânio. Os soldados, estarrecidos e confusos sobre seu achado, instintivamente acharam por bem levar o ser para o Hospital Regional do Sul de Minas, onde ocorreu a imediata interdição de alas, a transferência de internos para outros setores e uma excessiva movimentação, por toda a noite, de viaturas da Polícia e do Exército.
Na madrugada do dia 21, o "material" foi transferido para o Hospital Humanitas, melhor aparelhado e situado na periferia da cidade, próximo à Estação Rodoviária. Lá, deu-se a mesma incomum movimentação. Em 22 de Janeiro, uma segunda-feira, tal criatura foi retirada, já morta, daquele Hospital, por um comboio da Escola de Sargentos das Armas. E em 23 de Janeiro o mesmo comboio conduzia sua "carga" para Campinas-SP onde, após passar pela Escola Preparatória de Cadetes, foi enviada à Unicamp para submeter-se a uma série de análises por uma vasta equipe de pesquisadores, dentre eles o Prof. Fortunato Badan Palhares.
Daí para frente os investigadores em ufologia, que não possuem dados para afirmarem com segurança de que se tratavam de seres extraterrestres, continuam à cata de informações. O presente resumo não representa sequer uma pequena parte da complexidade que envolve, tanto o Caso, quanto as investigações dos ufólogos em torno dos eventos. Os pesquisadores trabalham, desde o início, com as informações de testemunhas presenciais, inclusive das Instituições citadas. Entidades essas que negam veementemente tudo o que se afirma. Para os ufólogos, tal comportamento de negação e acobertamento vem de um plano praticamente mundial, de consenso, por diversas e relevantes razões.
©2007 '' Por Elke di Barros